sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Engenheiro de segurança do trabalho


O que é ser engenheiro de segurança do trabalho?
O engenheiro de segurança do trabalho é o profissional que visa à proteção do trabalhador em todas as instâncias de sua atuação dentro de uma empresa. É ele quem analisa o ambiente de trabalho, segundo as condições de higiene, segurança e verifica se as normas do Ministério do Trabalho estão sendo cumpridas, para que o trabalhador não seja explorado ou tratado de forma sub-humana pelos seus empregadores.
Quais as características necessárias para ser engenheiro de segurança do trabalho?
É necessário que o profissional tenha conhecimentos técnicos sobre a legislação trabalhista e sobre as causas das doenças ocorridas com o esforço contínuo ou incorreto durante o período de trabalho. Além disso, é importante que o profissional apresente as seguintes características:
Capacidade de análise
Paciência
Facilidade de lidar com o trabalhador
Facilidade para a pesquisa
Atenção a detalhes
Desejo pela fiscalização de normas
Gosto pelo desenvolvimento de novos projetos
Qual a formação necessária para ser engenheiro de segurança do trabalho?
Para se tornar um profissional da área, é necessário que o profissional seja graduado em Engenharia ou Arquitetura, com pós-graduação em Segurança do Trabalho e registro no CREA (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia). A formação é voltada para o conhecimento de disciplinas técnicas ligadas às áreas exatas e também a conhecimentos de ciências humanas, como sociologia, higiene no trabalho, proteção ao ambiente, legislação e psicologia. Com isso, o aluno obtém uma formação completa que o permite atuar com conhecimento específico na área de segurança no trabalho.
Principais atividades
Assessorar empresas em assuntos relativos à segurança e higiene do trabalho, examinando locais e condições do ambiente, instalações em geral e material, métodos e processos de fabricação adotados pelo trabalhador
Determinar as necessidades de empresas no campo da prevenção de acidentes
Inspecionar estabelecimentos fabris e comerciais, verificando se existem riscos de incêndios, desmoronamentos ou outros perigos, para fornecer indicações quanto às precauções a serem tomadas
Promover a aplicação de dispositivos especiais de segurança, como óculos de proteção, cintos de segurança, vestuário especial, máscara e outros, determinando aspectos técnicos funcionais e demais características, para prevenir ou diminuir a possibilidade de acidentes
Adaptar os recursos técnicos e humanos, estudando a adequação da máquina ao homem e do homem à máquina, para proporcionar maior segurança ao trabalhador
Executar campanhas educativas sobre prevenção de acidentes, organizando palestras e divulgações nos meios de comunicação, distribuindo publicações e outro material informativo, para conscientizar os trabalhadores e o público, em geral
Estudar as ocupações encontradas num estabelecimento fabril ou comercial, analisando suas características, para avaliar a insalubridade ou periculosidade de tarefas ou operações ligadas à execução do trabalho
Realizar estudos sobre acidentes de trabalho e doenças profissionais, consultando técnicos de diversos campos, bibliografia especializada, visitando fábricas e outros estabelecimentos, para determinar as causas desses acidentes e elaborar recomendações de segurança
Desenvolver programas de treinamento, cursos, campanhas e palestras, com objetivo de divulgar normas de segurança, visando evitar acidentes do trabalho
Áreas de atuação e especialidades
O campo de atuação do engenheiro de segurança do trabalho é amplo, e juntamente com o técnico da área, eles atuam no CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), presente na maioria das grandes e médias empresas espalhadas pelo país. No CIPA, o engenheiro atua desde a verificação das condições de higiene do trabalhador até a elaboração de palestras e treinamento profissional. As empresas que mais solicitam os serviços do engenheiro de segurança do trabalho são as fábricas de alimentos, construção civil, hospitais, empresas comerciais e industriais, além das estatais, hidrelétricas, usinas de açúcar e álcool, mineradoras e de extração. Estas empresas são as que, com muitas atividades de risco, expõem mais o trabalhador a situações perigosas, necessitando o respaldo de um profissional que atenue estes riscos e proponha soluções evitando acidentes.
Mercado de trabalho
Com o "boom" no crescimento de empresas do setor sucroalcooleiro (aquelas ligadas à produção de açúcar e álcool) que vem ocorrendo nos últimos anos, este segmento tem sido pólo de atração para a contratação de engenheiros de segurança do trabalho. Como, geralmente, são grandes usinas com alto número de funcionários que trabalham em situações de risco (no caso do cortador de cana, por exemplo, exposto a cortes, picadas de cobra, entre outros), o trabalho deste tipo de engenheiro é essencial. Apresentando um bom currículo obtido na graduação e tendo em mente novos projetos de maior proteção ao trabalhador, boas oportunidades surgirão àquele que procura emprego nesta área. Além destas, outro segmento que é forte no Brasil é o da eletricidade, haja vista a grande quantidade de usinas hidrelétricas no território brasileiro e, outra vez, os grandes riscos à vida do trabalhador que elas oferecem, caso não exista um amplo programa de segurança e verificação de seu cumprimento.
Curiosidades
Nas décadas de 70 e 80, o Brasil ocupava o primeiro lugar no ranking mundial em acidentes de trabalho. Isso devido à deterioração das condições de trabalho com a vinda de grandes empresas multinacionais que buscam em países subdesenvolvidos, mão-de-obra barata e pouca fiscalização trabalhista, caracterizando o desrespeito ao direito de segurança do trabalhador. Com medidas preventivas de proteção ao trabalhador e a regulamentação do engenheiro de segurança do trabalho, ocorrida em 1985, no ano de 1999, o país passou para o décimo quinto lugar, segundo dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Com isso, torna-se notável a importância deste profissional na prevenção de acidentes, proporcionando maior qualidade de vida aos profissionais de qualquer empresa.
Fonte:

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Medicina

Medicina


O médico é um dos mais importantes profissionais para a sociedade, já que seu trabalho está diretamente ligado a um fator essencial: saúde, o objeto de estudo da medicina. O médico tem a função de analisar e diagnosticar doenças, patologias e problemas de saúde, além de contribuir para a prevenção de tais males.

O bom médico sempre deve estar bem informado e atento aos novos avanços de sua área: novas drogas, equipamentos mais modernos, procedimentos médicos mais eficientes, etc. Os médicos atuam em hospitais, clínicas, postos de saúde e empresas, contudo a maioria atua em consultório próprio.

Embora seja amplamente valorizado pela sociedade, hoje em dia o estudante de medicina deve entrar no curso ciente de que o retorno financeiro desta profissão não é tão grande como a maioria das pessoas pensa. Atualmente, o estereótipo de ótimos salários  vem mudando aos poucos, visto que muitos médicos, principalmente os recém-formados, recebem salários apenas medianos.

O mercado de trabalho para esta profissão é estável, contudo algumas áreas têm crescido muito, oferecendo muitas novas oportunidades. Com o envelhecimento da população brasileira, áreas como geriatria e cardiologia estão em alta. Os melhores salários e oportunidades se encontram em regiões distantes dos grandes centros, já que estes se encontram bastante saturados.

No início do curso, o aluno aprende disciplinas básicas para a profissão, tais como fisiologia, patologia e anatomia. A partir do terceiro ano começam as disciplinas profissionalizantes e o atendimento prático. O curso de medicina dura em média 6 anos.

Fonte:
 http://vestibular.brasilescola.com/guia-de-profissoes/medicina-1.htm

domingo, 25 de setembro de 2011

OCEANOGRAFIA


A oceanografia é a ciência que investiga as características de mares, rios, lagos e oceanos. Ela oferece uma formação técnico-científica para pesquisar os seres animais e vegetais, o ambiente e os processos marinhos. O oceanógrafo coleta e interpreta informações sobre a biodiversidade marinha, os fenômenos climáticos e a composição dos solos e da água.

Sua principal função é monitorar e gerenciar projetos de conservação de áreas costeiras a fim de preservar o ambiente e explorar de maneira racional os recursos marinhos renováveis e não-renováveis. Ele também pode gerir diretrizes e trabalhar com educação ambiental para adequar a exploração de recursos naturais às necessidades econômicas e sócio-culturais de cada ecossistema, de forma a proteger a fauna e a flora oceânica. O oceanógrafo também pode exercer a aqüicultura, supervisionando o cultivo de organismos aquáticos em cativeiro como peixes, ostras, crustáceos, moluscos e rãs.

Mercado de trabalho
O mercado vem se ampliando muito por causa das empresas que tem necessidade de crescimento, mas que estão preocupadas em realizá-lo de forma sustentável, sem ocasionar danos ao meio ambiente. As melhores oportunidades estão nas consultorias ambientais que prestam serviços a empresas petroleiras como Shell e Esso. Além disso, o profissional pode trabalhar em projetos de conservação e proteção da biodiversidade como os projetos Tamar, Peixe-Boi e Baleia Jubarte. No setor público foram abertas vagas em concursos públicos para preencher cargos de oceanógrafos no Ibama e na Petrobras. Nas prefeituras de cidades litorâneas, a demanda é grande em secretarias do meio ambiente e planejamento do uso da zona costeira.

O oceanógrafo pode:

- Elaborar, executar e coordenar programas de monitoramento e análise da qualidade da água;
- Planejar e coordenar projetos de controle da erosão de praias e construções nas mesmas;
- Elaborar estudos de impacto ambiental e relatórios de impacto ambiental de atividades em zonas costeiras para órgãos governamentais;
- Desenvolver tecnologias e parques de cultivo;
- Atuar no setor pesqueiro e
- Gerir parques marinhos e áreas de proteção ambiental.

O curso

Os cinco anos de curso de oceanografia permitem a pesquisa aplicada em áreas de biologia, física, geologia ou química. A oceanografia biológica estuda a biodiversidade e os ecossistemas marinhos; a oceanografia física estuda as correntes, marés e fenômenos climáticos; a oceanografia geológica pesquisa a composição do solo marinho e dos fenômenos geofísicos e a oceanografia química estuda a composição das águas e a forma de recuperar ambientes aquáticos degradados ou em processos de degradação.

A maioria dos cursos conta com um currículo que reserva metade da carga horária para aulas práticas. As principais matérias teóricas são cálculo, estatística, química, geologia, biologia, ecologia aquática, sistema oceano, física, bioquímica, geofísica, aqüicultura, biologia pesqueira, sistemas e processos costeiros e poluição marinha.

Instituições

Região Nordeste
Bahia: UFBA.
Ceará: UFC.
Maranhão: UFMA.
Pernambuco: UFPE.

Região Norte

Pará: UFPA.

Região Sudeste

Espírito Santo: UFES.
Rio de Janeiro: UERJ, UFRJ (Biologia Marinha)
São Paulo: USP

Região Sul
Paraná: UFPR.
Rio Grande do Sul: UFRGS e FURG
Santa Catarina: UFSC, Univali.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Biomedicina - Conheça esta interessante profissão



BIOMEDICINA



A BIOMEDICINA
A Biomedicina é uma das mais novas profissões da área de saúde, ela dedica-se ao conhecimento da estrutura e função do organismo humano, aos mecanismos causais das doenças, aos métodos de investigação científica e de análise complementar de diagnóstico, à análise química e microbiológica do meio ambiente, visando à melhoria da qualidade de vida da população.
Em outras palavras, a biomedicina investiga as doenças humanas, suas causas e a formas de combatê-las.O curso de ciências biológicas modalidade médica (antigo nome da biomedicina) foi criado em 1966 na Escola Paulista de Medicina. A regulamentação da profissão ocorreu no final da década de 70. E no final da década de 80 surgiram os Conselhos Federais e Regionais de Biomedicina.
A profissão de biomédico se encontra regulamentada pela Lei Federal n° 6.684, de 3 de setembro de 1979 e Decreto Federal n° 88.439, de 28 de junho de 1983. A mesma lei federal criou o Conselho Federal de Biomedicina e os Conselhos Regionais de Biomedicina. O biomédico é oficialmente reconhecido como profissional da área de saúde (Resolução no. 287 de 08/10/1998 do Conselho Nacional de Saúde CNS).
O objetivo inicial suprir a carência de professores especializados na área de saúde e também formar cientistas em potencial, ou seja, indivíduos que tenham familiaridade com a metodologia científica e que possam desenvolver um plano de pesquisa dentro da área biomédica. O Brasil ainda tem uma grande demanda de desenvolvimento cientifico, logo é extremamente necessário aumentar o contingente de cientistas.

A biomedicina envolve, basicamente, três segmentos: a pesquisa tanto empírica como aplicada á melhoria da qualidade de vida, o ensino e a docência – especialmente no ensino superior e o diagnóstico – nas suas mais diversas formas, como o laboratorial, o genético, o por imagem entre outros.
O curso de biomedicina tem duração de quatro anos e é realizado em tempo integra sendo o último estágio obrigatório. Nesse período, serão ministradas as disciplinas de embriologia, anatomia humana, bioinformática, biofísica, Embriologia humana, metodologia cientifica, bioquímica básica e médica, fisiologia humana, inumologia básica e médica, microbiologia, epidemiologia e saúde pública, patologia, parasitologia médica, hematologia, hemoterapia, sorologia, bacteriologia médica, micologia médica, fluidos corporais, farmacologia, virologia médica, genética geral, molecular, humana e médica, entre outras.
Também são disponibilizadas inúmeras disciplinas optativas: radiobiologia, socorro de urgência, hormonologia e marcadores tumorais, microbiologia de alimentos, ambiental e industrial, bromatologia (aferição da qualidade de alimentos), toxicologia aplicada, radiologia, citopatologia, citogenética, enzinatologia clínica, entre outras.
 Duração do curso 4 anos.
Fonte: http://www.uesc.br/biomedescola/biomedicina.html




terça-feira, 26 de julho de 2011

Superior de Gestão Empresarial ( Tecnologo)


O Curso Superior de Gestão Empresarial e desenvolvido para formar profissionais, tecnicamente capacitados, aptos a entrarem mais rápido no Mercado de Trabalho com competências e habilidades para gestão em diferentes áreas.
O profissional graduado em Gestão Empresarial ou (Tecnologia em Processos Gerenciais) possui diversas oportunidades de atuação gerencial, seja em empresas privadas ou públicas, de todos os portes e ramos de atuação, em áreas como: Recursos Humanos, Marketing, Finanças, Logística, entre outras, com capacidade empreendedora e administrativa, dinâmica e inovadora, para atuar em equipe e com comportamento ético pautado em ações pró-ativas com responsabilidade social e ambiental.
Uma das vantagens do curso é que mesmo tendo uma duração menor, o graduado tem, também, direito ao registro profissional no CRA (Conselho Regional de Administração).
A graduação de Gestão Empresarial, tem duração media de 2 anos.



BIOTECNOLOGIA TEM MERCADO PROMISSOR E CURSO MULTIDISCIPLINAR


O biotecnólogo ou o engenheiro em biotecnologia e bioprocessos pode trabalhar nos setores agrícola e industrial e nas áreas de saúde e meio ambiente. Em saúde, ele atua no desenvolvimento de formas de diagnóstico, na produção de vacinas, remédios e hormônios de crescimento e no tratamento e prevenção de doenças. Cerca de 42% das instituições comerciais da área se concentram neste segmento, de acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Biotecnologia (Abrabi).
No setor agrícola, é possível desenvolver plantas geneticamente modificadas resistentes a pragas e a condições climáticas adversas. As técnicas aplicadas são capazes ainda de aumentar a produtividade do plantio e a qualidade do fruto.
Como usa processos biológicos em vez de químicos, a biotecnologia também é empregada na área ambiental para recuperar solos desgastados e contaminados e tratar resíduos industriais.
Quem opta pela área industrial pode trabalhar com a criação de fontes alternativas de biocombustíveis, mercado considerado muito promissor tendo em vista o alto preço do petróleo e a exaustão das reservas mundiais. O profissional da indústria também atua na produção de produtos de limpeza e tecidos.
A produção de vitaminas, enzimas e aminoácidos para fazer alimentos como biscoitos e bolos é outra vertente do trabalho na área industrial. Essas substâncias deixam o produto mais crocante, brilhante e duradouro. A biotecnologia também é usada na produção de alimentos e bebidas que utilizam processos fermentativos como o pão, a cerveja e o vinho.

O salário inicial, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Biotecnologia (Abrabi), pode variar de R$ 2.500 a R$ 4.000 para quem trabalha como pesquisador em empresas. Segundo a associação, o valor pode subir para o profissional que além dos estudos, desenvolve produtos.
A maioria das pessoas que trabalham na área atualmente não são graduadas em biotecnologia, pois o país não contava com cursos superiores no setor. Os profissionais, em geral, são formados em áreas afins e possuem cursos de pós-graduação.
Carreira promissora
No Brasil, o setor ainda é pouco explorado. Conta com apenas cerca de 300 empresas. No entanto, segundo especialistas e empreendedores, o futuro é promissor e há uma grande demanda por profissionais no mercado.
Neste e no próximo ano, o Governo federal pretende investir R$ 25 milhões em projetos de pesquisas, mais de três vezes os R$ 7,5 milhões aplicados em 2004 e 2005. Recentemente a Comissão de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) criou uma comissão temática para instituir a biotecnologia como uma área do conhecimento assim como biologia, medicina, física, educação, entre outras.
Os recursos também têm aumentado no setor privado, afirmam especialistas. Em Minas Gerais, que concentra 25% das empresas da área do país, o setor cresceu 33% entre 2001 e 2004. Os dados são da Abrabi. Não há números sobre o avanço no país, mas o diretor executivo da associação, Eduardo Emrich Soares, acredita que o percentual mineiro se reflete em âmbito nacional. Outros pólos no Brasil são os estados de São Paulo e Rio de Janeiro.
Segundo Luiz Antonio Barreto de Castro, secretário de políticas e programas de pesquisa e desenvolvimento do Ministério da Ciência e Tecnologia, estima-se que o setor movimente R$ 120 milhões por ano no país. De acordo com Castro, a área deve ser impulsionada com a criação do Conselho Nacional de Biosegurança que vai instituir uma política pública para o setor. Essa política está sendo elaborada por quatro ministérios (Saúde, Indústria e Comércio e Meio Ambiente, além do de Ciência e Tecnologia). A assessoria de imprensa do ministério, no entanto, não soube dizer quando a medida será posta em prática
Fonte G1